Tempo de leitura: 7 minutos
No século passado, aconteceram diversas mudanças no mundo dos negócios e na economia, como a dispersão de capital, por exemplo.
Em decorrência disso e da falta de estrutura de várias empresas para se adequar a essas mudanças, conflitos de interesses, abusos de poder e grandes escândalos contábeis tornaram-se comuns.
Por isso, vários acadêmicos, investidores e legisladores notaram a necessidade de instituir regras que eliminassem esses problemas. Assim, dessa necessidade surgiu o embrião do que hoje chamamos de governança corporativa.
O Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC (Instituto Brasileiro de Governança Corporativa) a define como um “sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo os relacionamentos entre sócios, conselho de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes interessadas.”
Assim, as boas práticas da governança corporativa asseguram que os interesses dos executivos, dos sócios e dos demais interessados no negócio, estejam alinhados e em conformidade com os interesses da empresa.
Governança corporativa – Benefícios
A utilização das boas práticas de governança corporativa gera maior garantia de que as estratégias e processos estão sendo seguidos.
Isso acontece porque os interesses e objetivos da organização passam a vir em primeiro plano, mas não desconsiderando os demais stakeholders.
Assim, a governança torna-se um modelo de organização para que tudo na empresa permaneça sob controle.
Vimos que as incertezas e mudanças no mundo dos negócios, desde o século passado, tem trazido inúmeros riscos e problemas às empresas.
Com o crescimento das organizações, a divergência de interesses entre sócios, herdeiros e administradores se tornou comum.
De fato, estes são problemas que persistem até hoje e devem continuar assim. Não é incomum ver relatos de executivos que tomaram decisões contra os interesses da empresa, por exemplo.
Não ter organização, confiabilidade e transparência, são fatores que agravam situações como essa e são um risco para continuidade da empresa.
Por isso, implementar um modelo bem estruturado de governança é fundamental para que a perenidade da empresa não seja comprometida.
Por meio da governança, uma empresa passa a ter maior credibilidade, controle, longevidade, segurança e otimiza suas vantagens competitivas.
No entanto, para alcançar tais benefícios, é necessário que a empresa tenha como guia os princípios da governança corporativa.
Vejamos quais são esses princípios e como eles podem nortear uma organização na busca da aplicação das boas práticas de governança.
Antes de prosseguir, que tal dar uma ajuda para produzirmos ainda mais?
Então Conheça nossos cursos, curta e siga o blog nas nossas redes sociais! É de graça e assim nos ajuda muito! Aproveita e se inscreve no nosso canal no Youtube 🙂
- YOUTUBE: clique aqui
- FACEBOOK: clique aqui
- INSTAGRAM: clique aqui
- LINKEDIN: clique aqui
Governança corporativa – Princípios
Transparência
A transparência é um princípio primordial para uma boa relação entre a empresa e todos os interessados no negócio. Sem transparência de informação, mais incertezas surgem.
Por isso, na prática, o princípio da transparência consiste na retirada do máximo possível de barreiras que impedem o acesso a informações úteis.
De acordo com o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC, a transparência “consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização.”
Obviamente que é preciso avaliar cada situação, existem informações que são confidenciais e estas não devem ser expostas.
Equidade
“Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas.”
Essa é a definição do princípio de Equidade de acordo com o Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa do IBGC.
Um dos possíveis motivos de maior conflito em uma empresa, é a falta de equilíbrio no relacionamento com as partes interessadas.
A aplicação do princípio de equidade tem como objetivo reduzir o nível deste conflito.
Estabelecendo assim uma relação de igualdade entre a organização e todos os stakeholders, garantindo que não existam privilégios nestes relacionamentos.
Prestação de contas
Em seu Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa, o IBGC atenta que “os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis.”
Responsabilidade corporativa
Crescimento contínuo
Vimos ao longo desse artigo, que uma boa governança corporativa é capaz de prevenir males que podem causar inúmeros danos para uma organização que almeja superar obstáculos e crescer. Assim, para crescer continuamente é necessário garantir que a operação se mantenha organizada.
Sem dúvida utilizar as boas práticas de governança corporativa irá facilitar esse crescimento igualitário de todas as partes do negócio. Nesse sentido, nosso curso de Auditoria Interna e Governança Corporativa atende profissionais que desejam saber como fazer isso acontecer.
Ficou interessado? Clique aqui para saber mais detalhes sobre o curso, tais como os módulos abordados, o objetivo e demais informações úteis.
Leituras recomendadas
Se tem interesse em ver o código brasileiro de Governança Corporativa, pode visitar o site do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), clicando aqui.
Também, é claro, recomendamos nosso curso de Auditoria Interna e Governança Corporativa para aprofundar seus conhecimentos, em especial se você deseja atuar com auditoria interna.
- YOUTUBE: clique aqui
- FACEBOOK: clique aqui
- INSTAGRAM: clique aqui
- LINKEDIN: clique aqui